Contracepção de Emergência

 

Definição:

 

A contracepção de emergência (CE) refere-se aos métodos que podem ser utilizados depois de uma relação sexual não protegida, ou nos casos em que há falha do método contraceptivo utilizado (ex: o preservativo rompeu, saiu ou ficou retido na vagina, houve falha na toma da pílula, o DIU deslocou-se, houve erro no cálculo do período fértil).

 

 

A contracepção de emergência não é abortiva. Pode actuar de várias formas para prevenir a gravidez, consoante a altura do ciclo menstrual em que é tomada, mas nunca interrompe uma gravidez em curso.

 

 

 

Como funciona ?

  • Pode inibir ou adiar a ovulação (a saída do óvulo do ovário).
  • Pode impedir a fertilização (o encontro do espermatozóide com o óvulo).
  • Pode impedir a nidação (implantação do ovo na parede do útero).

 

 

 

Tipos de contracepção de emergência:

  • Hormonal – Pílula de emergência (conhecida como “pílula do dia seguinte”). Pode ser tomada até 120 horas após a relação sexual não protegida
  • DIU – Dispositivo intra-uterino com cobre – neste caso, a sua colocação tem de ser feita por um técnico de saúde especializado até 5 dias após a relação sexual.

 

 

 

Eficácia:


De uma forma geral, a CE é menos eficaz que os métodos contraceptivos de uso regular, sendo este um motivo para não ser um método de utilização frequente.

A CE pode prevenir 3 em cada 4 gravidezes e é única forma de evitar uma gravidez após a relação sexual não protegida, reduzindo o recurso ao aborto.

 

 

 

Desvantagens:

 

 

 

Mensagens importantes sobre   a Contracepção de Emergência:

  • Não protege contra as Doenças Sexualmente Transmissíveis.
  • Não é um método contraceptivo de uso regular.
  • Não é abortiva.
  • Não afecta a fertilidade.
  • Pode ser adquirida gratuitamente nos centros de saúde e hospitais.
  • Existem marcas de venda livre nas farmácia.
  • É recomendável que se procure aconselhamento técnico antes ou após a utilização da CE.

 

 

Use-a com RESPONSABILIDADE !